sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Brincar ás mercearias ( versão plagio)

Exercicio de Imaginação:

E se os Candidatos a Primeiro Ministro fossem donos de uma Mercearia?

Santana Lopes

Empregaria só mulheres. Existiram um sem número de cartazes dizendo coisas como "Já viu quantas laranjas já vendemos esta semana?" ou "Já reparou que a mercearia está muito limpa?". Na entrada, um tapete com a cara de Sampaio permitiria às pessoas poder limpar os pés. Todos os meses tinham direito a uma festa: da batata, da cenoura, do agrião.... O gel para o cabelo era vendido mais barato e a música ambiente seria seleccionadapelo Dj da Kapital. Posters de incubadoras fariam o décor juntamente com um da equipa do Sporting que ganhou a taça na altura da presidência Santana. A mercearia não teria nem lucro nem prejuízo. :-\


Sócrates

Contrataria mais de vinte empregados. Far-se-iam estudos para saber que produtos vender. O plano tecnológico mudaria tudo: ao invés de uma máquina registradora, uma computador com écran de flatscreen; substituindo os velhos preços em papel, écrans digitais mostrariam em vermelho vivo o preço do tomate; o aquecimento estaria a cargo de paneis solares, demonstrando uma política ambiental. Far-se-iam estudos sobre que produtos não vender. Apesar de ser uma mercearia de bairro, os empregados teriam formação em inglês,árabe e russo. Far-se-iam estudos para avaliar os estudos feitos previamente.

Para pagar tudo isto recorrer-se-ia a empréstimos bancários, e, se necessário, seria adiado o pagamento aos fornecedores. Criar-se-ia uma comissão para decidir que estudos eram válidos.

A decoração seria composta por posters de incineradoras e fotografias do próprio, sorrindo. Quando o dinheiro se esgotasse, e os bancos, os fornecedores e os empregados (nessaaltura já cerca de 100) quisessem o seu dinheiro, Sócrates iria de férias para um sítio com pântanos, ou algo assim.
O mais importante de tudo seria utilizar, junto dos clientes,expressões como "confiança" "responsabilizante" e "inglês no básico", mesmo quando estes apenas
desejavam o preço da uva mijona. ;-)


Portas

Rezava-se o terço antes de abrir e depois de fechar. Enormes retratos de Nossa Senhora alindavam as paredes. Os empregados seriam todos brancos, católicos e de classe média. Os cremes de bronzear estariam em promoção permanente. A mercearia daria lucro, mas este seria todo investido no FBI-L
(Fundo para a Beatificação Imediata da Irmã Lúcia). O:-)


Jerónimo

Mercearia colectivizada. Mercearia ao serviço do proletariado. Só três produtos: pão de ontem, vinho tinto e fita adesiva para calar as vozes dissidentes. Ocupar-se-iam as outras lojas do bairro. Todos os habitantes deste teriam que contribuir com uma taxa revolucionária para mandar vir bananas de cuba. Oferta do jornal avante a todos os clientes.

Posters de Estaline, da Sibéria, de Saramago e da peça de Revista em que a deputada
Odete estivesse na altura. Os empregados tratar-se-iam por camaradas e seriam incentivados à denúncia uns dos outros em troca de migas.
Antes,depois e durante o trabalho, seria incentivada a leitura das memórias eróticas de Lenine e do tratado de optometria de Cunhal "Olhe que não, olhe
que não". :-!


Louçã

Contrataria 1000 empregados- tal número seria devido às quotas, procurando evitar a discriminação das minorias, afinal, anões orientais homossexuais e transformistas nórdicos sofrendo de gigantismo também precisam de trabalhar.
Faria auditorias permanentes para saber se as maçãs tinham sido todas vendidas ou se alguém andava a dar dentadas na fruta. Por cada quilo de bananas o cliente teria direito a um vale aborto.

Os empregados não podiam usar gravata mas tinham que fumar três charros por dia. A heroína seria vendida ao mesmo preço da farinha e ao lado desta para estimular confusões (afinal são dois produtos poeirentos brancos de uso doméstico).
Música ambiente por qualquer banda cuja popularidade andasse por baixo (ex: Pedro
Abrunhosa, Kussundulola). Só se venderiam produtos portugueses ou
norte-coreanos (eventualmente alguns feijões da Albania).

A Mercearia declararia guerra aos Estados Unidos. Os empregados teriam direito a faltar sempre que alguém, em qualquer parte do mundo, se manifestasse contra fosse
o que fosse. Decoração com posters de Trotsky, de pornografia homossexual e de Michael Moore. Não se venderiam laranjas por motivos ideológicos. Seria tudo feito com a mão esquerda. :-X

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Ele há coisas que nunca mudam...

Pois é e lá tivemos o vira legislativo, não tão emocionante quanto o Vira popular mas igualmente divertido...
Temos um país cor de rosa... pelo menos nos gráficos estava....
Como diz o povo...seja o que eles quiserem....e que(nos)queiram bem....

Não resisto a publicar aqui um post do gato fedorento, alias dois...
Um porque está verdadeiramente desactualizado(assinado pelo ZDQ),já que foi postado ontem e a cabeça do nosso malogrado Santana tem os seus misterios... De dia 21 para 22 muito se passa naquela cabecita... O outro porque simplesmente é muito engraçado....
"
HORA DE MUDANÇA: Diziam que Santana nunca levava os cargos dele até ao fim, mas ele parece querer mudar essa imagem. Começando, precisamente, pelo cargo de líder do PSD, que tenciona não largar.
ZDQ
posted by Gato 11:25 PM

QUEM ME DERA UM EMPREGO ASSIM: No dia 17 de Fevereiro, quinta-feira, Francisco Azevedo e Silva escreveu no DN:

“O Partido Socialista sonhou com uma maioria absoluta. Não vai ter.”

Hoje, Francisco Azevedo e Silva continua a escrever no DN.

RAP
posted by Gato 12:59 AM"

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Onde vivemos?

Ele há coisas que me chocam…
A morte de um agente de autoridade deixa – me consternada…

Todos sabemos que como em qualquer profissão, há bons, há maus e ainda os inqualificáveis…
Pensar que a maior parte deles, arriscam a vida para defender uma sociedade que tem tão pouca consideração por eles…

Sei de fonte oficiosa, que os nossos polícias, aqueles em que ligamos quando estamos mesmo desesperados, auferem no início de carreira 500/600 Euros.
A sua arma (com 30 anos de serviço) e o seu cacetete se perdidos ou roubados são sinonimo de processo disciplinar. (Ambos considerados como armas de guerra)

Sei também que qualquer acidente com a viatura de serviço (a maior parte delas já consideradas relíquias do mundo automóvel) é pago pelos próprios.
Podia continuar com a dissertação, destas condições magníficas que o estado Português oferece àqueles que zelam pela nossa segurança…
Mas fico por aqui, tendo em conta a dignidade dos envolvidos!

Somos um país desenvolvido?

Esta pergunta ocorreu-me quando, num dos vários momentos arrepiantemente utópicos, do debate final… mudei de canal…
A peça jornalística falava de escolas em que os alunos não têm aquecimento e levam mantas para a escola… onde a prática e aprendizagem do ensino é sem duvida quase uma prova de amor ao estudo.

Voltei ao debate, a discussão mantinha-se nas pseudo promessas irrealistas, indefinidas e inconclusivas…
Tive vontade de ligar para lá… e dizer…
Meus senhores… morrem policias por não terem sequer um colete à prova de bala… há crianças que vão para a escola num ambiente gélido… tem resposta para isso?

Mais se poderia dizer… muito mais…para isso, ficam os marranços dos milhares de portugueses, que tanto tem para dizer…

Como disse hoje o grande António Lobo Antunes, aquando do recebimento do premio Jerusalém, “ por favor façam isto mudar”.

domingo, fevereiro 13, 2005

Ao serviço da nação

Falta uma semana para escolhermos quem queremos que governe este nosso Portugal...
A campanha tem sido animada, com muito esclarecimentos de politicas economicas...
Vai dai, pensei que em homenagem ao esforço destes homens deveria contribuir para que essa grande fatia indecisos tome finalmente uma decisão....

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sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Voltei...

Pois é estou de volta…. Foram umas mini ferias da cidade, vivi o mais profundo Alentejo.
Há coisas que não troco na cidade, como o stress, é quase uma coisa genética. Faz me falta os carros, a confusão, o cheiro de axilas logo de manha no metro, a luta por um lugar sentado no comboio… São coisas impagáveis…

No Caminho ferroviário que percorri até ao meu destino, senti dentro das carruagens aquele sentimento de regresso a casa que todos traziam no olhar… O bolo da avó o cheiro da lenha a queimar, as senhoras que nos beijam e dizem… “tas tão grande”…cumprimentar toda a gente…. O abraço da família…

Fiquei nostálgica confesso… tive saudades de mim… “ uma mim” pequena que quando chegava ao Alentejo dizia à minha mãe … “ cheira a Alentejo” (cheiro das oliveiras)
Tive saudades do café com leite da minha querida falecida avó, dos passeios com o meu avô, de apanhar ovos de pata na barragem do monte, dos ninhos das cegonhas …

Parámos numa estação maravilhosa… que tinha próxima, uma pequena casa…
Tinha escrito em letras garrafais “ retrete”… Pensei cá para mim…Se calhar perguntavam tantas vezes ao senhor onde podiam aliviar a pressão da bexiga e da barriga, que o senhor (como bom alentejano) não foi de modas e pimba…. Retrete bem visível…

Pergunto-me, e sim que eu tenho sempre que marrar com alguém, mas de onde é que veio a palavra WC? Uma questão que me importunou durante a viagem….
Marrei também com os preços das viagens, que ao contrário da viagem propriamente dita, deixa muito a desejar…

Gostei da viagem, gostei de voltar a um tempo em que tudo era mais genuíno e sincero….
Desculpem o saudosismo! Mas também tenho direito


Moral da historia…
Retrete volta estas perdoada…

sábado, fevereiro 05, 2005

Noutro mundo

Pois é estou de ferias...depois conto tudo tudo...até lá....divirtam se

terça-feira, fevereiro 01, 2005

A piada não intencional

O que eu diria a Paulo Portas? hummm deixem cá ver.... Sou uma Democrata seria com valores por isso....
Olha dira o mesmo que diz este link...