Voltei...
Pois é estou de volta…. Foram umas mini ferias da cidade, vivi o mais profundo Alentejo.
Há coisas que não troco na cidade, como o stress, é quase uma coisa genética. Faz me falta os carros, a confusão, o cheiro de axilas logo de manha no metro, a luta por um lugar sentado no comboio… São coisas impagáveis…
No Caminho ferroviário que percorri até ao meu destino, senti dentro das carruagens aquele sentimento de regresso a casa que todos traziam no olhar… O bolo da avó o cheiro da lenha a queimar, as senhoras que nos beijam e dizem… “tas tão grande”…cumprimentar toda a gente…. O abraço da família…
Fiquei nostálgica confesso… tive saudades de mim… “ uma mim” pequena que quando chegava ao Alentejo dizia à minha mãe … “ cheira a Alentejo” (cheiro das oliveiras)
Tive saudades do café com leite da minha querida falecida avó, dos passeios com o meu avô, de apanhar ovos de pata na barragem do monte, dos ninhos das cegonhas …
Parámos numa estação maravilhosa… que tinha próxima, uma pequena casa…
Tinha escrito em letras garrafais “ retrete”… Pensei cá para mim…Se calhar perguntavam tantas vezes ao senhor onde podiam aliviar a pressão da bexiga e da barriga, que o senhor (como bom alentejano) não foi de modas e pimba…. Retrete bem visível…
Pergunto-me, e sim que eu tenho sempre que marrar com alguém, mas de onde é que veio a palavra WC? Uma questão que me importunou durante a viagem….
Marrei também com os preços das viagens, que ao contrário da viagem propriamente dita, deixa muito a desejar…
Gostei da viagem, gostei de voltar a um tempo em que tudo era mais genuíno e sincero….
Desculpem o saudosismo! Mas também tenho direito
Moral da historia…
Retrete volta estas perdoada…
2 Comments:
Também sinto falta de dizer "cheira a Algarve"...
Hummmm... Desde que não cheire a retrete podiam entregar aqui no Barreiro uma praia bonitinha, com água quentinha e despoluida? Vinha mesmo a calhar... :-)
E já agora: welcome back!
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