Brincar ás mercearias ( versão plagio)
Exercicio de Imaginação:
E se os Candidatos a Primeiro Ministro fossem donos de uma Mercearia?
Santana Lopes
Empregaria só mulheres. Existiram um sem número de cartazes dizendo coisas como "Já viu quantas laranjas já vendemos esta semana?" ou "Já reparou que a mercearia está muito limpa?". Na entrada, um tapete com a cara de Sampaio permitiria às pessoas poder limpar os pés. Todos os meses tinham direito a uma festa: da batata, da cenoura, do agrião.... O gel para o cabelo era vendido mais barato e a música ambiente seria seleccionadapelo Dj da Kapital. Posters de incubadoras fariam o décor juntamente com um da equipa do Sporting que ganhou a taça na altura da presidência Santana. A mercearia não teria nem lucro nem prejuízo. :-\
Sócrates
Contrataria mais de vinte empregados. Far-se-iam estudos para saber que produtos vender. O plano tecnológico mudaria tudo: ao invés de uma máquina registradora, uma computador com écran de flatscreen; substituindo os velhos preços em papel, écrans digitais mostrariam em vermelho vivo o preço do tomate; o aquecimento estaria a cargo de paneis solares, demonstrando uma política ambiental. Far-se-iam estudos sobre que produtos não vender. Apesar de ser uma mercearia de bairro, os empregados teriam formação em inglês,árabe e russo. Far-se-iam estudos para avaliar os estudos feitos previamente.
Para pagar tudo isto recorrer-se-ia a empréstimos bancários, e, se necessário, seria adiado o pagamento aos fornecedores. Criar-se-ia uma comissão para decidir que estudos eram válidos.
A decoração seria composta por posters de incineradoras e fotografias do próprio, sorrindo. Quando o dinheiro se esgotasse, e os bancos, os fornecedores e os empregados (nessaaltura já cerca de 100) quisessem o seu dinheiro, Sócrates iria de férias para um sítio com pântanos, ou algo assim.
O mais importante de tudo seria utilizar, junto dos clientes,expressões como "confiança" "responsabilizante" e "inglês no básico", mesmo quando estes apenas
desejavam o preço da uva mijona. ;-)
Portas
Rezava-se o terço antes de abrir e depois de fechar. Enormes retratos de Nossa Senhora alindavam as paredes. Os empregados seriam todos brancos, católicos e de classe média. Os cremes de bronzear estariam em promoção permanente. A mercearia daria lucro, mas este seria todo investido no FBI-L
(Fundo para a Beatificação Imediata da Irmã Lúcia). O:-)
Jerónimo
Mercearia colectivizada. Mercearia ao serviço do proletariado. Só três produtos: pão de ontem, vinho tinto e fita adesiva para calar as vozes dissidentes. Ocupar-se-iam as outras lojas do bairro. Todos os habitantes deste teriam que contribuir com uma taxa revolucionária para mandar vir bananas de cuba. Oferta do jornal avante a todos os clientes.
Posters de Estaline, da Sibéria, de Saramago e da peça de Revista em que a deputada
Odete estivesse na altura. Os empregados tratar-se-iam por camaradas e seriam incentivados à denúncia uns dos outros em troca de migas.
Antes,depois e durante o trabalho, seria incentivada a leitura das memórias eróticas de Lenine e do tratado de optometria de Cunhal "Olhe que não, olhe
que não". :-!
Louçã
Contrataria 1000 empregados- tal número seria devido às quotas, procurando evitar a discriminação das minorias, afinal, anões orientais homossexuais e transformistas nórdicos sofrendo de gigantismo também precisam de trabalhar.
Faria auditorias permanentes para saber se as maçãs tinham sido todas vendidas ou se alguém andava a dar dentadas na fruta. Por cada quilo de bananas o cliente teria direito a um vale aborto.
Os empregados não podiam usar gravata mas tinham que fumar três charros por dia. A heroína seria vendida ao mesmo preço da farinha e ao lado desta para estimular confusões (afinal são dois produtos poeirentos brancos de uso doméstico).
Música ambiente por qualquer banda cuja popularidade andasse por baixo (ex: Pedro
Abrunhosa, Kussundulola). Só se venderiam produtos portugueses ou
norte-coreanos (eventualmente alguns feijões da Albania).
A Mercearia declararia guerra aos Estados Unidos. Os empregados teriam direito a faltar sempre que alguém, em qualquer parte do mundo, se manifestasse contra fosse
o que fosse. Decoração com posters de Trotsky, de pornografia homossexual e de Michael Moore. Não se venderiam laranjas por motivos ideológicos. Seria tudo feito com a mão esquerda. :-X
2 Comments:
Amei a versão "mercearia Jerónimo"
Quem manda aqui?
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