segunda-feira, maio 23, 2005

Somos Campeões

Ser benfiquista é qualquer coisa indescritivel...É temos uma familia de 6 milhões de pessoas... è parar um pais que antes de ontem estava deprimido... é sentir o coração bater forte, é literalmente sentir que o coração é vermelho!! Ontem ninguem se lembrou do defice.. do congelamento de salarios, do desemprego... ontem tudo parecia claro... Somos campeões, e está tudo bem, não podia ser melhor! É por isso que nenhum benfiquista toma xanax! Temos um anti depressivo natural!
Viva o nosso benfica!!

Image Hosted by ImageShack.us

sexta-feira, maio 20, 2005

O homem do laço

Baptista Bastos é um mito... Tenho respeito pelo homem... Além de que ter sempre um laço colado ao pescoço não deve ser muito agradavel... Escreveu um artigo que acho fabuloso e que quero partilhar convosco! Artigo este que só por si é um laço... melhor ..um nó de gravata bem apertado ao governo.. no fundo só lhe falta dizer uma coisa... Quem se lixa é o mexilhão!



Baptista Bastos

Descobriu-se que as contas públicas estão em descalabro. Prevê-se um défice na ordem dos 7 por cento. Em tom constrangido, tudo o que é economista, ou simpatizante, declama que vêm aí tempos de sacrifício. Para quem? Ora, para quem havia de ser? A Banca apresenta lucros astronómicos.
Os Governos mudam e mudam logo de carros, alteram as decorações dos gabinetes, rodeiam-se de oceanos de assessores. Está por fazer o estudo que nos permita saber a soma das reformas dos deputados, a maioria dos quais nunca abriu a boca, durante trinta anos.

Graves editoriais assinalam que o País está a meio passo do abismo. Jorge Sampaio apela para o empenho cívico. Marques Mendes pede «medidas», ignorando que «medidas» toma-as o alfaiate; o que pede é decisões. Sócrates está a reflectir sobre a maneira menos indecente de não cumprir promessas eleitorais. Ruben de Carvalho admite que a esquerda tem poucas possibilidades de conquistar a Câmara de Lisboa. Carrilho deseja fazer do Parque Mayer um jardim que se continue com o Botânico.

As acusações de «tráfico de influências» (ou será «tráfego»?) são tão antigas quanto as suspeitas de corrupção no futebol. Como isto anda tudo ligado, quando se saberá o número de «avenças» auferidas por jornalistas, cujas públicas manifestações de prosperidade estão na razão inversa dos salários que auferem? E que tal tornar-se também públicas a teia reticular de familiares de profissionais de Imprensa no activo e muito zelosos, pertencentes a escritórios de assessoria, aos secretariados e às chefias de gabinetes de muitos governantes?

Mário Soares reafirma que Tony Blair, como «socialista», é uma fraude. Durão Barroso continua às voltas com as acusações de aproveitamento suspeitoso de umas férias oferecidas, graciosa e generosamente, por um bilionário grego, parece que seu amigo de infância. No Iraque, a bomba transformou-se na banalidade de cada minuto. Bush, sorridente e feliz, assevera que a «democracia está a caminho daquela martirizada zona».

As televisões consagram ao futebol a abertura dos noticiários, além de centenas e centenas de horas. O fado conquista novos intérpretes. Fátima atrai multidões congestivas. As televisões, atentas e zelosas, estão aí para narrar os faustos acontecimentos. Os netos de Salazar demonstram-se como tal, sem saber que o são. Os participantes no programa televisivo Um Contra Todos compõem a imagem devolvida de um país em estado protozoário: a sua ignorância causa espasmos no esófago.

Portugal não é, apenas, «isto»; mas «isto» é o relevo que se nos oferece como evidência.

Dois partidos (PS e PSD ou PSD e PS) alternam um com o outro no poder, e alternam, também, em mentir-nos, sem vergonha e sem pudor. Fazem despesas sumptuárias, entregam subsídios vultuosos a empresas desacreditadas e desacreditantes. O desemprego tem sido galopante - e nada acontece. A impunidade grassa, impante e desempenada; ninguém vai preso, ninguém é acusado de indignidade nacional. Como no fascismo, antigos ministros são nomeados administradores de isto & de aquilo.

As famílias portuguesas estão sobrendividadas. Não há projecto de ordenação do território ou, se o há, não é concretizado. Para dez milhões de portugueses construíram-se, ou constroem-se, quinze milhões de habitações. Há advogados a mais e médicos a menos. Todos os anos saem, das faculdades de «comunicação social», cerca de mil e quinhentos «licenciados», que não vão encontrar lugar no mercado de trabalho.

Oitenta por cento dos «empresários» não têm o nono ano de escolaridade. Não sabem usar correctamente o idioma, são muito pouco, ou nada, criativos, e correspondem a uma regressão da história da acumulação primitiva. Para estes, qualquer que seja o modo social de produção, os meios de que se servem são absolutamente irracionais e inconsentâneos com a realidade do nosso tempo.

José Sócrates terá força política e vontade ideológica para enfrentar pelo menos parte destes problemas? Espero bem que tenha.

segunda-feira, maio 16, 2005

Uma sensação gloriosa...

A minha presença no ultimo derby foi de facto memorável...
Para alem de ficar afónica... senti o poder das massas...
A sensação de familia benfiquista é de facto indescritivel!

Se bem que até nem jogámos lá grande coisa, aquele golo fez me acreditar que tudo é possivel...
Mas tinha que marrar com alguma coisa...
Deixo vos aqui uma pagina que fala por si...

O homem ainda fica rico....

quinta-feira, maio 12, 2005

Ser Português....

Não resisto a publicar um artigo de um camarada meu.... tenho que dizer que o achei genial... E quis partilhar convosco... cá vai

Os toscos

Finalmente chegou a oportunidade.
Eu sempre achei que Portugal tem excedente de populaça. Como economista acho que 10 milhões de almas é gente a mais para um país tão pequeno. Com uma triagem à moda antiga acabava-se a criminalidade, o desemprego, a hora de ponta para os copos na sexta e no sábado. O que emperrava no meu plano de exterminação era o método de selecção. A estratégia seria tomar o poder, através de uma luta armada e fazer um “piqueno” inquérito. Quem não acertasse em algumas das questões ou não lava-se os sovacos, seria expulso ou exterminado, enfim fosse o que fosse.
As perguntas seriam:

a) Qual o seu primeiro nome? (Os que respondessem com diminutivos pum!)

b) Quantos lados têm um triângulo? (conhecimentos de matemática latina avançada)

c) Percebes, é carne ou peixe ou outra coisa? (todos os que respondessem comida passavam)

d) Usa penduricalhos no retrovisor do carro? Terços, dados, peluches etc..? (resposta sim, tá a andar)

e) Acha o Santana um homem atraente ou inteligente? (qualquer resposta no sentido de achar que o calhau com gel é qualquer coisa senão um molusco abjecto será uma chatice)

f) Está de acordo, que o referendo a favor do aborto, deveria ter sido antes do nascimento do Paulo Portas?

g) Consegue perceber que dentro de um carro está um ser humano?

Andava eu nisto de fazer o questionário, quando como que por milagre, pouparam-me o trabalho. Neste momento estão todos identificados. O mais surpreendente é que foi por iniciativa própria.

Todos os tótós que usam o colete reflector enfiado nos bancos do carro serão convidados a abandonar o país.

Só me resta tomar o poder…

terça-feira, maio 10, 2005

A minha revolta....

Pelo Estado das coisas e pelas coisas do Estado....deixo-vos com " Quem diz que é pela rainha" do Zeca


Quem diz que é pela rainha
Nem precisa de mais nada
Embora seja ladrão
Pode roubar à vontade
Todos lhe apertam a mão
É homem de sociedade

Acima da pobre gente
Subiu quem tem bons padrinhos
De colarinhos gomados
Perfumando os ministérios
É dono dos homens sérios
Ninguém lhe vai aos costados

José Afonso