sexta-feira, dezembro 15, 2006

Marrar ou não Marrar

Fará sentido ainda marrar com alguem?

segunda-feira, julho 11, 2005

Um pouco de mim...

Ele há coisas que me deixam doente... que me revoltam... que me deixam sem palavras... e uma delas é o fogo!!! Sinto que morro a cada dia que passa ainda mais depressa , sinto que me falta o ar, que me falta liberdade, que estou numa morte lenta ,numa agonia...

Fico angustiada, Não sei viver sem arvores...nao sei...falta me o ar, falta me refugio, falta me a terra....

Estamos num genocidio puro... e ninguem, ninguem faz nada....


É a minha, a tua, floresta a morrer....

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...( Foto Agência Lusa, bombeiro que luta contra o fogo para se proteger...........)

Aos homens da Paz... Obrigada... é pouco mas não pode ser mais sentido...Obrigada por nos fazerem respirar....

sexta-feira, junho 24, 2005

Atrasos...

É verdade que já é com algum atraso, mas não podia deixar de marrar com o arrastão...
Li hoje numa qualquer coluna de leitor num jornal diário, que o racismo não tem cor, tanto é de um brancos para negros, como de negros para brancos!!

Concordo o mais possivel, mas creio que estas atitudes não passam por cores passam por má formação!! Como diz a nanita e bem... "eu não os vejo roubar para comer,é para o belo do teni nike, para as calças de marca, para o MP3 de ultima geração..."

Pois sim sr vivem em bairros problematicos, não tem acesso a um estilo de vida que outros tem... mas tenho a dizer que ...NEM EU!!!

Com a idade deles as unicas calças de marca que conhecia eram umas uniform de candonga!! Os tenis eram mesmo só dois pares para não andar sempre com os mesmos... sair á noite? qual sair á noite? não money não vicios, dinheiro contadinho, computador? só o vi na faculdade, carro? o volvo da rodoviaria,tabaco? só o que se conseguia tirar dos maços dos pais ... E acreditem que nunca tive vontade de roubar ninguem...

Se calhar devia ter roubado... e depois tinha o bloco de esquerda a dizer que eu era uma excluida da sociedade... Só há uma diferença nem eu nem os meus amigos de todas as cores o quisemos fazer... morassem em que bairro morassem

É uma coisa simplesmente estupida.... não tem cor... só tem estupidez, má formação, e uma cobardia imensa...

quarta-feira, junho 08, 2005

Não fui eu que disse....

Pois bem recebi um mail interessante, ressalvo aqui para efeitos de possivel acção judicial, que os factos não foram confirmados, sendo a minha fonte anónima! Este blog prima pelas fontes oficiosas, e pouco crediveis... Se bem que a ser verdade prefiro que alguem me prove o contrario.. confesso que assim não tinha tanto desgosto! Cá vai....


"Os Administradores do banco de Portugal também apertam o Cinto com 60 viaturas novinhas.


Estando nós habituados a ver o Dr. Vitor Constâncio a defender, dia sim dia não, a contenção da massa salarial, em especial a dos funcionários públicos, e tendo sido que o Governo decidiu que os assalariados que auferem de salário mínimo só podem ter aumentos equivalentes a uma bica por dia de trabalho efectivo, não deixou de ser uma feliz coincidência saber que os administradores do Banco de Portugal também apertam o cinto.

Pois, apertam o cinto de viaturas novinhas em folha: o governador, Vítor Constâncio, teve direito a um BMW 530 D, no valor de 67400 euros (13400 contos). Para dois administradores foram um Saab Sport Sedam 2.2, no valor de 37 mil euros (7400 contos) e um Volvo V40 1.9D, de 36730 euros(7363 contos). E para que o motorista do Dr. Vitor Constâncio não se sentisse diminuído também levou um Peugeot 206 color line.

No Banco de Portugal existem 56 viaturas atribuídas para 1794 funcionários, o que dá um carrinho por cada 32 almas. O mesmo rácio aplicado à DGCI implicaria que esta disporia de um parque com nada menos que com 406 viaturas, o que agora dava um jeitão para cumprir as últimas ordens do senhor ministro a, e ir a correr atrás de todos os que devem impostos a ver se davam um remendinho no buraco orçamental. E se aplicado aos 700.000 funcionários públicos isso implicaria que o Estado deveria ter qualquer coisa como 21.875 viaturas, o que dava ocupação à Ford Europa por uns tempinhos.

Ao que parece, o Banco de Portugal dá o exemplo de uma forma original: quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é estúpido ou não tem arte. E o Dr. Vitor Constâncio que há uns tempos aumentou o seu próprio vencimento, de estúpido não parece ter mesmo nada, podia era andar um pouco mais calado."

Parabéns Dr. Vitor Constâncio!

quinta-feira, junho 02, 2005

Não me apetece...

Não me apetece falar do governo...Não me apetece falar do IVA..Não me apetece falar das reformas dos Gestores Publicos... Não me apetece falar do aumento de IRS nas reformas acima dos 740 euros... Não me apetece falar dos sindicatos...Não me apetece falar nos carros luxuosos do Governo... Não me apetece falar no congelamento de salários... Não me apetece falar do desemprego...Não me apetece falar dos sacrificios que temos de fazer... Não me apetece dizer que quem paga é sempre o mexilhão.. Não me apetece dizer que só esta semana é que temos bons economistas, eles nos ultimos 10 anos estavam concerteza emigrados... pronto...Não me apetece...

Apetece-me dissertar em temas muito importantes como... Coisas que são dificeis de dizer quando estamos bêbados...por isso...

Coisas que são DIFÍCEIS de dizer quando se está bêbado:

- Indubitavelmente
- Preliminarmente
- Inconstitucional

Coisas que são EXTREMAMENTE DIFÍCEIS de dizer quando se está
bêbado:
- Especificidade.
- Transubstanciado.
- Verosimilhança.
- Três tigres.

Coisas que são IMPOSSÍVEIS de dizer quando se está bêbado:

- Foda-se que gaja horrível!!
- Nem penses nisso, a última coisa que fazia agora era comer-te!
- Chega, já bebi demais.
- Desaparece que eu tenho namorada e sou um gajo fiel!!!
- Conduz tu que eu não consigo!

segunda-feira, maio 23, 2005

Somos Campeões

Ser benfiquista é qualquer coisa indescritivel...É temos uma familia de 6 milhões de pessoas... è parar um pais que antes de ontem estava deprimido... é sentir o coração bater forte, é literalmente sentir que o coração é vermelho!! Ontem ninguem se lembrou do defice.. do congelamento de salarios, do desemprego... ontem tudo parecia claro... Somos campeões, e está tudo bem, não podia ser melhor! É por isso que nenhum benfiquista toma xanax! Temos um anti depressivo natural!
Viva o nosso benfica!!

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sexta-feira, maio 20, 2005

O homem do laço

Baptista Bastos é um mito... Tenho respeito pelo homem... Além de que ter sempre um laço colado ao pescoço não deve ser muito agradavel... Escreveu um artigo que acho fabuloso e que quero partilhar convosco! Artigo este que só por si é um laço... melhor ..um nó de gravata bem apertado ao governo.. no fundo só lhe falta dizer uma coisa... Quem se lixa é o mexilhão!



Baptista Bastos

Descobriu-se que as contas públicas estão em descalabro. Prevê-se um défice na ordem dos 7 por cento. Em tom constrangido, tudo o que é economista, ou simpatizante, declama que vêm aí tempos de sacrifício. Para quem? Ora, para quem havia de ser? A Banca apresenta lucros astronómicos.
Os Governos mudam e mudam logo de carros, alteram as decorações dos gabinetes, rodeiam-se de oceanos de assessores. Está por fazer o estudo que nos permita saber a soma das reformas dos deputados, a maioria dos quais nunca abriu a boca, durante trinta anos.

Graves editoriais assinalam que o País está a meio passo do abismo. Jorge Sampaio apela para o empenho cívico. Marques Mendes pede «medidas», ignorando que «medidas» toma-as o alfaiate; o que pede é decisões. Sócrates está a reflectir sobre a maneira menos indecente de não cumprir promessas eleitorais. Ruben de Carvalho admite que a esquerda tem poucas possibilidades de conquistar a Câmara de Lisboa. Carrilho deseja fazer do Parque Mayer um jardim que se continue com o Botânico.

As acusações de «tráfico de influências» (ou será «tráfego»?) são tão antigas quanto as suspeitas de corrupção no futebol. Como isto anda tudo ligado, quando se saberá o número de «avenças» auferidas por jornalistas, cujas públicas manifestações de prosperidade estão na razão inversa dos salários que auferem? E que tal tornar-se também públicas a teia reticular de familiares de profissionais de Imprensa no activo e muito zelosos, pertencentes a escritórios de assessoria, aos secretariados e às chefias de gabinetes de muitos governantes?

Mário Soares reafirma que Tony Blair, como «socialista», é uma fraude. Durão Barroso continua às voltas com as acusações de aproveitamento suspeitoso de umas férias oferecidas, graciosa e generosamente, por um bilionário grego, parece que seu amigo de infância. No Iraque, a bomba transformou-se na banalidade de cada minuto. Bush, sorridente e feliz, assevera que a «democracia está a caminho daquela martirizada zona».

As televisões consagram ao futebol a abertura dos noticiários, além de centenas e centenas de horas. O fado conquista novos intérpretes. Fátima atrai multidões congestivas. As televisões, atentas e zelosas, estão aí para narrar os faustos acontecimentos. Os netos de Salazar demonstram-se como tal, sem saber que o são. Os participantes no programa televisivo Um Contra Todos compõem a imagem devolvida de um país em estado protozoário: a sua ignorância causa espasmos no esófago.

Portugal não é, apenas, «isto»; mas «isto» é o relevo que se nos oferece como evidência.

Dois partidos (PS e PSD ou PSD e PS) alternam um com o outro no poder, e alternam, também, em mentir-nos, sem vergonha e sem pudor. Fazem despesas sumptuárias, entregam subsídios vultuosos a empresas desacreditadas e desacreditantes. O desemprego tem sido galopante - e nada acontece. A impunidade grassa, impante e desempenada; ninguém vai preso, ninguém é acusado de indignidade nacional. Como no fascismo, antigos ministros são nomeados administradores de isto & de aquilo.

As famílias portuguesas estão sobrendividadas. Não há projecto de ordenação do território ou, se o há, não é concretizado. Para dez milhões de portugueses construíram-se, ou constroem-se, quinze milhões de habitações. Há advogados a mais e médicos a menos. Todos os anos saem, das faculdades de «comunicação social», cerca de mil e quinhentos «licenciados», que não vão encontrar lugar no mercado de trabalho.

Oitenta por cento dos «empresários» não têm o nono ano de escolaridade. Não sabem usar correctamente o idioma, são muito pouco, ou nada, criativos, e correspondem a uma regressão da história da acumulação primitiva. Para estes, qualquer que seja o modo social de produção, os meios de que se servem são absolutamente irracionais e inconsentâneos com a realidade do nosso tempo.

José Sócrates terá força política e vontade ideológica para enfrentar pelo menos parte destes problemas? Espero bem que tenha.